Rubina Leal faz primeira reunião de trabalho com vereadores do PSD e promete papel ativo na Câmara do Funchal

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Rubina Leal já trabalha para o próximo mandato, prometendo papel ativo e exigindo respostas da gestão de Cafôfo. Foto Rui Marote

A candidata do PSD à Câmara do Funchal, derrotada por Paulo Cafôfo nas recentes eleições autárquicas, fez hoje a primeira reunião de trabalho com os vereadores social democratas, os eleitos e os que cessam funções. O que, na prática, funcionou como balanço dos resultados e preparação de dossiers pendentes para que o PSD possa, de algum modo, “não deixar cair nestes quatro anos”.

Rubina Leal considera esta reunião de trabalho como de transição das pastas, nomeadamente abordando os muitos assuntos que ficaram por responder no anterior mandato. Tal como disse na noite das eleições, continuarei a ser leal ao Funchal e transmiti isso mesmo ao senhor presidente da Câmara, vou assumir um papel ativo, até porque o número de pessoas que votaram na nossa candidatura pressupõe que tenhamos uma postura interventiva em defesa dos direitos dos cidadãos e da defesa dos nossos projetos”.

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Hoje houve reunião de vereadores do PSD, os que entram e os que estão de saída, para a passagem de “pastas”. Foto Rui Marote

A vereadora social democrata promete “trabalho constante” na Câmara do Funchal, reafirmando, para quem tenha dúvidas, que vai assumir “inteiramente o cargo de vereadora na CMF”, para o qual foi eleita, juntamente com Jorge Valle Fernandes Amílcar Gonçalves e Joana Afonso. O PSD tinha quatro vereadores, manteve quatro. “Não posso defraudar as quase 18 mil pessoas que votaram em nós”, esclarece.

Entre os vários assuntos que ficaram pendentes aponta a avaliação do Plano Diretor Municipal, “que é da máxima relevância para a cidade do Funchal”, além do dossier financeiro. E diz que “ficaram por dar muitas respostas”. Promete “exigir que a Câmara do Funchal seja transparente e responsável com as contas, vamos fiscalizar isso em nome da população do Funchal, na sequência daquele que sempre o nosso compromisso com a cidade”.

Para Rubina Leal, dois dias depois das eleições, depois do “amadurecimento” de ideias sobre os resultados, que não foram favoráveis ao PSD, a explicação passa “por um conjunto de circunstâncias que levaram a esta situação”. Lembra que “é muito mais fácil, a quem está no poder, ser reconduzido, é sempre mais difícil para quem chega. Além disso, foi uma autarquia que, semanas antes das eleições, andou a distribuir vouchers com dinheiro às pessoas, anda a distribuir as verbas dos incêndios e tem uma comunicação social favorável.