O movimento “Mais Porto Santo” elegeu um vereador e vai funcionar, mais ou menos, como o fator de desempate nas decisões camarárias. O PSD de Idalino Vasconcelos ganhou as eleições, o PS de Menezes Oliveira foi segundo e cada um deles elegeu dois vereadores, pelo que o papel de José António Castro ganhou uma dimensão maior face a esta configuração política da autarquia.
José António Castro garante que o movimento “quer ser uma mais valia para a população do Porto Santo”, enquadrando o seu posicionamento numa postura de avaliação relativamente a eventuais negociações no que toca às propostas da Câmara. Primeiro, vai falar com os elementos que fizeram parte deste movimento para discutir estratégias, pretende também consultar o povo do Porto Santo e só depois vai definir posições.
O PSD ganhou as eleições e o presidente da Câmara é Idalino Vasconcelos. O líder do movimento diz que “o PSD não tem liderança, tem um presidente eleito e mais um vereador, mas o movimento é que vai desempenhar um papel decisivo nas propostas”. Aponta o programa apresentado pelo “Mais Porto Santo” como uma ponto de partida da futura gestão autárquica, manifestando intenção de “não abdicar das suas propostas no âmbito do processo de negociação que for desenvolvido entre as forças políticas eleitas”.
José António Castro promete “exigir” a aprovação de propostas que visem a melhoria de vida dos porto-santenses, garantindo que “as negociações e com quem as mesmas serão feitas dependem da posição da população. Uma coisa é certa, há muitos assuntos que devem ser resolvidos e não venham com histórias da carochinha que só aprovamos o que for bom para o Porto Santo”.