Miguel Fonseca condena direcção do PS-M e elogia Bloco de Esquerda

O candidato socialista independente, apoiado pelo Bloco de Esquerda, à Câmara de Santa Cruz, Miguel Fonseca, veio hoje proferir uma declaração “sobre uma série de acontecimentos de extrema gravidade política, sem paralelo na história da nossa vida pública”.

A semana passada, ao contrário do que fora anunciado pela Direcção do PS Madeira, António Costa não veio à Região, refere Miguel Fonseca. “Percebemos os motivos invocados, mas todos os madeirenses sabem que ele está profundamente sentido com as injustiças de que foi alvo”

Miguel Fonseca afirma que “aconteceu, de facto, aquilo que a muitos parecia impossível: a Direcção Regional do PS Madeira, ao aprovar, na Assembleia Regional,  um documento da Direita que acusava António Costa de “atropelos aos órgãos de governo próprio, ofendeu – gravemente! –  o sentido de dever e de solidariedade que o Primeiro-Ministro tem demonstrado aos madeirenses”. Por outro lado, um alto dirigente do PS Madeira chamou mesmo António Costa de “entidade externa”.

Já o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, refere, “chumbou esse documento da Direita, fiel ao acordo que foi assinado por Catarina Martins e António Costa, acordo que permitiu uma série de  novas políticas sociais, crescimento da economia e do emprego e melhores condições financeiras às famílias, às empresas e ao País, exactamente o que  a candidatura do Bloco de Esquerda quer ver aplicado a Santa Cruz“.

“Em Santa Cruz, estar ao lado da Direcção do PS Madeira é estar contra António Costa e contra a posição conjunta que o líder do PS assinou com a líder nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, que ainda na semana passada  foi tão bem recebida pelos homens e mulheres do município de Santa Cruz,  o que agradeço aos santacruzenses do mais fundo do coração”, garante o candidato.

Consequentemente, fez “um profundo apelo aos habitantes do Caniço, Camacha, Santo da Serra, Gaula e Santa Cruz”: “A Direcção do PS Madeira não pode dividir o que o País uniu”.

Logo, a 1 de Outubro, “cabe a todos os cidadãos deste município,  nomeadamente aos eleitores socialistas, bloquistas e independentes, concentrar no  Bloco de Esquerda uma aliança eleitoral maioritária que permita Ganhar Santa Cruz para um Futuro de Progresso, de Desenvolvimento e Bem-Estar Social”, conclui Miguel Fonseca.