Edgar Silva da “Funchal Forte” critica Cafôfo e a empresa Frente Mar e seus equipamentos

O ex-vereador da Câmara Municipal do Funchal, Edgar Silva, foi o porta-voz de uma iniciativa levada a efeito esta manhã, pela Coligação “Funchal Forte”, na Praia Formosa.

A coligação abordou vários assuntos relativos a este espaço e também abordou o surpreendente anúncio da saída do administrador Carlos Jardim, da empresa municipal Frente Mar.

“Já nada nos surpreende”, referiu Edgar Silva, referindo-se a Paulo Cafôfo como “um especialista em perder gente da sua equipa”. Parece, comparou, “um balão de ar quente a perder lastro, o que mostra que não é líder nem tem capacidade para gerir recursos humanos”.

Segundo o candidato, em 2014 Cafôfo “perdeu quase todos os vereadores com funções executivas, e até a presidente da Assembleia Municipal deixou o cargo porque não estava para aturar as malcriações e a prepotência do gabinete do presidente. Seguidamente, a maioria dos partidos que constituíram a coligação Mudança deixaram de apoiar Paulo Cafôfo, porque perceberam que estavam a alimentar uma ala do PS, interessada mais em tachos do que em trabalho, e sabemos agora, que o tão falado Gabinete da Cidade, liderado por uma equipa do arq. Paulo David, está pelas pontas e à beira da ruptura”, garantiu Edgar Silva.

“Caso esta coligação Funchal Forte ganha a Câmara, a primeira coisa que vamos fazer é foguetear a clientela política que o sr. Presidente Paulo Cafôfo meteu na Frente Mar, só para lhes dar tachos e amansar certos partidos representados na Câmara”, garantiu. “As pessoas devem ocupar os cargos pelo mérito e pelas suas capacidades, não por jeitos ou favores”, asseverou.

Edgar Silva abordou ainda “a falta de tacto e cuidado como Paulo Cafôfo lidou com os proprietários do parque de estacionamento a poente da praia. Exigiu-lhes condições verdadeiramente absurdas para explorarem o parque, como se fosse, imaginem, um parque fechado. Até redes de incêndio pediram, e depois a Câmara foi abrir um parque centenas de metros mais acima, sem montar quaisquer equipamentos que tinham exigido aos privados”, criticou. Deste modo, Edgar Silva promete que “esta coligação irá abrir o diálogo e as negociações com os legítimos proprietários do terreno, para que as pessoas possam usufruir novamente desta infraestrutura”.

Sobre o novo passadiço a nascente, o candidato referiu que “é uma loucura e um despesismo gastar-se 75 mil euros num passadiço que o mar vai levar na próxima levadia. A nossa equipa quando estava na Câmara fez esta estrutura com madeira de árvores abatidas por causa dos incêndios no Parque Ecológico, e nem chegou aos 5 mil euros, e durou dois Invernos”.

A finalizar, criticou “os equipamentos de acesso ao mar para invisuais e pessoas com dificuldades motoras que ninguém usa, mas que custaram 100 mil euros do orçamento participativo. Para colmatar este fiasco de propaganda, deveriam convidar instituições que dão apoio a estes cidadãos para trazer essas pessoas ao mar, e assim dar algum uso ao material”.