O concelho da Ponta do Sol sempre foi governado pelo PSD desde 1976.

Neste concelho da zona oeste da Madeira, o PSD sempre liderou os destinos da autarquia com maiorias absolutas. A única percentagem abaixo dos 50% foi em 2005, quando o atual presidente, Rui Marques ganhou a Câmara por 48,7%, depois do furação causado pelo caso António Lobo.

De todas as governações ‘laranja’, o melhor resultado do PSD foi em 1979 (84,4%) e o pior resultado, mantendo a Câmara, precisamente em 2005 (48,7%).

Com uma conjuntura que poderia ter mudado o cenário político na Ponta do Sol, o PS não aproveitou devidamente o turbilhão do caso Lobo e, em 2005, embora tenha obtido o melhor resultado de sempre na Ponta do Sol (46,1%), não conseguiu chegar ao poder por 142 votos de diferença. O pior resultado dos socialistas tinha sido em 1982 (2,6%).

O CDS obteve excelentes resultados em 1982, 1985 e 1993 mas nunca ganhou a Câmara. O seu melhor resultado foi em 1993 (28,3%) -num cenário onde o PS não se candidatou- e o seu pior resultado em 2005 (2,3%).

Em 2001, PS e CDS deram as mãos, mas a coligação não foi além de 37,4% dos votos.

Em 1993 o partido dos reformados e pensionistas, o PSN-Partido da Solidariedade Nacional também concorreu na Ponta do Sol mas obteve apenas 0,9% dos votos.

Em 2009 também concorreu o MPT que obteve 1,1% e, em 2013, o PTP de José Manuel Coelho que averbou 2,2% do eleitorado.

Em 2013, entrou também na corrida eleitoral o movimento de independentes MMPS (Movimento pela Ponta do Sol) que conseguiu nas urnas 6,9% dos votos mas não elegeu nenhum vereador.

PCP/APU/FEPU e BE/UDP sempre obtiveram na Ponta do Sol percentagens eleitorais residuais entre os 0,4% e os 4%, esta última alcançada em 1976 pelo GDUP-Grupos Dinamizadores de Unidade Popular, composta pelos partidos UDP, MES, FSP e PRP.

Para a Assembleia Municipal da Ponta do Sol não existe propriamente um decalque da votação para a Câmara mas anda lá perto.

Na Ponta do sol apenas PSD, PS e CDS conseguem eleger os 15 deputados municipais. Em 2013, o MPPS também conseguiu eleger um deputado municipal. PCP e BE têm ficado de fora.

Em 1993, o PSN havia concorrido à Câmara mas não apresentou listas à Assembleia Municipal. Já o MPT e o PTP fizeram-no, respectivamente, em 2009 e 2013.