Ricardo Sousa lamenta destruição de azulejaria no Mercado Velho de Machico

O candidato do PSD à Câmara Municipal de Machico, Ricardo Sousa, lamentou hoje a destruição de parte da azulejaria de um dos mais emblemáticos e pitorescos sítios classificados da Madeira, o Mercado Velho – uma situação que foi noticiada em primeira mão pelo Funchal Notícias.

Ricardo Sousa referiu que, além da tristeza por aquele local se encontrar ainda fechado ao público, “a Câmara, ao fazer as obras aos solavancos, ainda destrói o património que nós temos” e que “é referenciado ao nível regional e nacional nas revistas de especialidade dos azulejos”.

O candidato refere-se a um pequeno friso de azulejaria na parte superior dos bancos de cimento que ladeiam todo o mercado, restando agora apenas uma pequena parte porque houve essa chamada de atenção. “Parte dele foi destruído e será difícil a sua recuperação”, adiantou.

“Este edifício é antigo, é dos anos 30 do século passado”, sublinhou Ricardo Sousa, afirmando que a autarquia “tem a obrigação” de manter este tipo de imóveis “intactos para que as gerações futuras tenham orgulho no seu património”.

É, de resto, para que estas situações não voltem a acontecer que a candidatura do PSD se propõe a preservar e restaurar todo património histórico e de interesse municipal, completando o inventário, assim como a apoiar e salvaguardar “quem queira recuperar imóveis de interesse no concelho”. Ricardo Sousa refere, a título de exemplo, o edifício da Câmara Municipal de Machico, “em avançado estado de degradação e a colocar até em perigo os que lá trabalham”. Uma situação que esta candidatura pretende ver solucionada.

Ricardo Sousa recorda o património representa uma herança dos nossos antepassados e do que construímos até hoje. É, por isso, “obrigação de todos nós, preservar, transmitir e deixar todo esse legado às gerações vindouras”.

Dentro das propostas previstas para esta área, encontram-se ainda os  Roteiros pelo Património, nos quais está incluída a criação de um Núcleo Museológico da Sidra, e reuniões com todas as instituições do concelho, com vista à criação “de uma identidade” do município, seja histórica ou social.