Rali com 11 pilotos estrangeiros entre os 61 inscritos pode voltar ao topo do mundo se houver o “ferry”

rali vinho madeira
Paulo Fontes diz que o regresso do “ferry” pdoe fazer com que o Rali volta ao topo do mundo dos ralis. Foto site RVM

Onze dos 61 inscritos no Rali Vinho Madeira, cujas inscrições encerraram hoje, são pilotos estrangeiros. Dez são do Continente e 40 são da Madeira., de acordo com o que foi anunciado pelo presidente da Comissão Organizadora, Paulo Fontes.

No site oficial do Rali, refere as declarações de Paulo Fontes, na conferência de imprensa, apontando para o facto de, este ano,  “devido às contenções económicas, cerca de duas dezenas de pilotos, de várias nacionalidades, não conseguiram marcar presença apesar do interesse demonstrado, devido aos custos associados ao transporte das viaturas”. E foi aqui que este responsável deixou a garantia de que, “se o ferry se concretizar, o Rali Vinho Madeira poderá “voltar ao topo dos ralis mundiais”.

Segundo a mesma informação, esta edição, marcarão presença pilotos de países como Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Coreia do Sul, França, Holanda e Itália e dois pilotos prioritários FIA (Stéphane Lefebvre, com um Citröen DS3 R5, e Simone Tempestini, campeão WRC Júnior, WRC3 e Tour European Rally de 2016, também com um Citroën DS3 R5).

O responsável avançou ainda que estarão em prova 16 viaturas da classe mais competitiva, os R5, e três Notoriedade FPAK, mas que haverá grande disputa nas outras classes, como Mitsubishi EVO IX e X.

“Estamos naturalmente contentes com a lista que conseguimos apresentar e estamos convictos de que teremos uma luta interessante na estrada. Esperemos que seja realmente uma prova competitiva e que cada madeirense dê o seu contributo para garantir a segurança, de forma a que o rali seja mesmo uma grande festa”, frisou Paulo Fontes.

Paulo Fontes anunciou ainda as desistências de quatro pilotos madeirenses (Francisco Tavares, Bruno Gouveia, Marco Rodrigues e João Sousa) por problemas nas viaturas.