PS denuncia atitude do PSD a propósito da requalificação da baía de Câmara de Lobos

 


Foto: Gregório Cunha

Segundo um comunicado socialista, desde o início do “Ciclo de Encontros – Eu decido!”, os candidatos da lista do PS à autarquia de Câmara de Lobos têm sido abordados por “inúmeros populares” da freguesia de Câmara de Lobos a propósito do Plano de Requalificação da Baía de Câmara de Lobos “por acharem inadmissível que o referido Plano tenha sido feito nas suas costas e por acharem desagradável que o mesmo tenha sido apresentado pela primeira vez e publicamente não aos munícipes mas antes a deputados do PSD numas jornadas locais daquele partido”.

Ontem, quarta-feira, 12 de Julho, foram muitos os munícipes que abordaram novamente a candidatura socialista, afiança a mesma, depois de terem tido conhecimento pela imprensa escrita da diferente postura do presidente da Câmara da Ponta do Sol que, apesar de ser do PSD, antes de fazer qualquer alteração de fundo na marginal da Madalena do Mar vai ouvir a opinião da população e dos comerciantes para então decidir.

“Revoltados por não compreenderem o autismo e desconsideração do actual Presidente da Câmara, os inúmeros munícipes pediram à candidatura que tudo fizesse ao seu alcance para “obrigar” a autarquia a ouvir as opiniões e sugestões daqueles que diariamente vivem o espaço antes de qualquer intervenção de fundo na área da Baía de Câmara de Lobos”, refere a nota enviada à nossa Redacção.

Perante os factos expostos, a candidatura do PS, na pessoa do seu cabeça de lista à Assembleia Municipal, Emanuel Ferreira Freitas, comunica que “partilha da indignação dos munícipes e garante que é COMPROMISSO da candidatura que com um Executivo do PS toda e qualquer obra de intervenção de fundo estará sempre obrigada a uma auscultação prévia das opiniões e sugestões dos munícipes, fregueses, comerciantes e demais agentes directamente visados, para então decidir”.

Emanuel Freitas estranha ainda o silêncio do presidente da Assembleia Municipal de Câmara de Lobos, cargo a que se candidata, regra geral mais independente e de uma responsabilidade maior, “pelo facto do mesmo se ter remetido ao silêncio perante o claro desrespeito por todos os munícipes demonstrado pelo actual presidente da Câmara, Pedro Coelho, que preferiu impor uma decisão unilateral e apresentá-la publicamente aos seus colegas de partido em detrimento dos munícipes, incluindo aqueles que o elegeram”.