*Com Rui Marote

O FN apurou que a aquisição do quarteirão da Insular de Moinhos por parte do empresário madeirense José Avelino Farinha a Jorge Sá é dada como certa, podendo mesmo já ter sido assinado o contrato de promessa de compra e venda do emblemático espaço implantado entre a Rua Visconde Anadia, Travessa da Malta e Largo do Pelourinho.

Bem recentemente, este jornal avançou com a possibilidade de aquisição do imóvel pelo grupo AFA, mas fontes ligadas ao mercado imobiliário e da Banca asseveram que os primeiros passos da formalização do negócio terão sido dados ou estarão mesmo por dias. O clima de entendimento entre ambas as partes é visto como um dado muito favorável à concretização do negócio, embora a sabedoria popular lembre sempre que, “até ao lavar dos cestos, é vindima”.

Ambos os empresários, quem vende, Jorge Sá, e, quem compra, José Avelino Farinha, reservam-se ao habitual silêncio, mas a intenção de dinamizar o quarteirão da Insular, fechado há anos consecutivos, é uma realidade. Quanto ao que poderá nascer neste recanto nobre da cidade do Funchal, tudo está em aberto. Muitas são as ideias e os palpites mas de concreto ainda nada está definido e os empresários só trabalham com números e factos.

O imóvel da Insular de Moinhos está implantado numa zona estratégica da cidade e, há alguns anos, o próprio Grupo Sá chegou a ter um projeto de construção de um hotel de cidade para a mesma área, da autoria do arquiteto Francisco Caires. Mas os tempos negros da crise que se sucederam não foram favoráveis também ao proprietário Jorge Sá e o passivo ao Banco Santander Totta e outras complicações adiaram qualquer solução de imediato. Na atual conjuntura, o Grupo Sá tem vindo a honrar as suas obrigações para com a Banca e tudo indica que terá chegado a entendimento com o Grupo AFA para sanar o passivo e dar outro rumo à histórica Insular de Moinhos, podendo ser ali criado um pólo de desenvolvimento turístico-empresarial relevante para a Região.