Coligação Funchal Forte aponta baterias a Paulo Cafôfo nas zonas altas de Santo António

A coligação Funchal Forte esteve hoje numa acção política nos sítios da Barreira e do Trapiche, nas zonas altas da freguesia de Santo António. Gil Canha, porta-voz da acção, referiu que a autarquia presidida por Paulo Cafôfo “tem feito uma sórdida campanha de propaganda nas zonas altas, colocando cartazes a torto-e-a-direito a anunciar obras virtuais futuras, cujo objectivo eleitoralista é instrumentalizar e enganar as pessoas”.

Canha acusou a Câmara de, nos últimos quatro anos,  não ter querido saber dos moradores para nada. “Agora que se aproxima o acto eleitoral de Outubro, vêm cá para cima pregar enormes cartazes em plástico, como se os cidadãos das zonas altas fossem crianças ou seres irracionais, desprovidos de massa cinzenta”.

A coligação Funchal Forte promete avançar com a Faixa Verde e não permitir mais construção em locais junto à orla da floresta exótica, “não só por causa dos incêndios mas também para desincentivar a ocupação de zonas de risco. Temos agora que ajudar as pessoas das zonas altas a melhorarem as condições de habitabilidade e de acesso às suas residências”, refere um comunicado daquela candidatura.

A mesma defende que apesar das entidades oficiais menosprezarem estas zonas, “existem belos percursos e recantos pitorescos nestes sítios que deveriam ser divulgados em termos turísticos. Aliás, há muitos turistas que percorrem as Levadas da Serra e da Negra, (pelo Terreiro do Freixo e Curral do Martinho) e que se perdem por falta de sinalética e outras informações importantes”.

Nos últimos incêndios, os habitantes queixaram-se de falta de água, quando, destaca o candidato, “existem abundantes mananciais (nascentes) no Pico do Cedro e no Pico Escalvado que poderiam alimentar um enorme reservatório de água, essencial para fornecer o precioso líquido a todas as bocas-de-incêndio dos sítios da Barreira; Trapiche e Lombo dos Aguiares”

A finalizar, Gil Canha apontou o dedo à actuação da Câmara dirigida pelo executivo de Paulo Cafôfo, que, “em vez de auxiliar as populações no terreno, tem desviado enormes recursos financeiros para propaganda em plástico e em papel, como se as pessoas comessem ou vivessem desta publicidade eleitoralista de mau gosto?!”.