Projeto “conta” História para ajudar alunos da Universidade

History tellers 2
A Universidade, Colégio dos Jesuítas, é o ponto de partida e de chegada do projeto desenvolvido por alunos para apoiar alunos.

Margarida Silva e Diana Ferraz (texto e fotos)

O projeto Madeiran Heritage que incide no património madeirense e que engloba o History Tellers, nascido em 2012, tem no Jardim Municipal e na Sé Catedral dois pólos de atração para visitas. Antigos e atuais alunos da Universidade da Madeira são os principais promotores.

Segundo Carolina Alves, membro da associação académica e uma das guias do projeto Madeiran Heritage, um dos objetivos é ‘’representar os estudantes universitários no seu todo e passar informação sobre história ou cultura, quer a locais quer a estrangeiros’’.

Com projetos como o History Tellers, cujas visitas podem variar desde o gratuito aos 10 euros, e por funcionarem através de donativos, pretendem, enquanto Associação sem fins lucrativos e com o dinheiro angariado, ajudar os estudantes da UMa em termos de alimentação, bolsas de estudo e ‘’até remodelar uma sala da universidade’’. ‘’Agora estamos a tentar criar um fundo com os donativos para ajudar os estudantes de uma maneira mais geral. Como associação académica pretendemos representar os estudantes universitários no seu todo.’’

‘’O principal objetivo é passar informação sobre história ou cultura, quer a locais quer a estrangeiros’’, afirma Carolina Alves.

Este projeto contribui bastante para o turismo da ilha da Madeira ‘’porque é o único que temos desta natureza e é o único que trabalha com voluntários da Alemanha, Inglaterra, Polónia a quem são dadas formações para estarem aptos a exercer funções enquanto guias da cidade’’

Os circuitos do History Tellers são de, aproximadamente, 2 horas mas cada guia tem a sua maneira de efetuar os percursos. Estes percursos geralmente têm início no Centro Comercial La Vie e terminam no Colégio dos Jesuístas , mas não sem antes passar pela zona histórica da cidade do Funchal. São consideradas visitas ‘’bastante privadas pois, normalmente, são para duas a quatro pessoas’’.

Os turistas chegam até aos ‘’contadores de História’’ através de pesquisa na Internet e das redes sociais mas também devido à experiência vivida por aqueles que já acompanharam esta aventura e passaram o testemunho.