Praias e cruzeiros na ‘’rota’’ de férias dos madeirenses

Margarida Silva e Diana Ferraz (texto e fotos)

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As agências consideram que a Internet é um complemento ao trabalho que prestam aos clientes.

Canárias, Ibiza, Cabo Verde, Nova Iorque e o turismo de cruzeiro estão entre as prioridades dos madeirenses para os períodos de férias deste ano, pondo de lado outros destinos já antes procurados em virtude dos acontecimentos que põem em causa a segurança, um fator considerado determinante na escolha de um destino turístico.

A opção pelos cruzeiros, mesmo revelando algum decréscimo, mantém uma procura com alguma relevância, como consta de uma avaliação feita em algumas agências de viagens, que recebem muitas solicitações para períodos de férias em família ou, especificamente, em lua-de-mel. A relação qualidade-preço aliado ao número de locais visitados, conforme os respetivos programas dos cruzeiros, pesam na decisão.

Agencia C
Os madeirenses preferem cruzeiros e destinos de praia para as suas férias.

Paralelamente a este mercado, os madeirenses representam uma quota importante nos serviços das agências em matéria de voos domésticos, nomeadamente para Lisboa e Porto, devido às ligações das companhias low cost, no caso concreto, easyJet e Transavia.

Agencia B
“As agências devem saber combater o facto da Internet estar em constante crescimento” .

As agências, confrontadas com o avanço tecnológico e com o variado número de opções na internet, sentiram necessidade de encontrar estratégias para se posicionarem no mercado. Todos os responsáveis das agências contactadas são unanimes em considerar que a Internet não é um adversário mas sim um complemento.

Segundo a InterTours, cujo porta-voz preferiu não revelar a sua identidade, as pessoas continuam a deslocar-se às agências ‘’para que todas as suas duvidas sejam tiradas e para que lhes mostremos ofertas de programas adequados às suas condições financeiras e idades’’ mas também por se tornar um serviço mais fidedigno nas reservas feitas para grupos. Já Mafalda Silva, diretora do serviço ‘’out-going’’, da empresa EuroMar, e Maria Jorge, responsável pela empresa TopAtlântico, afirmam que “as agências devem saber combater o facto da Internet estar em constante crescimento” e que estas “devem torná-la uma ferramenta de ajuda”.