JSD defende maior aposta na família, por parte do Estado

A JSD veio apelar a uma maior aposta na família por parte do Estado, fazendo dela uma prioridade e um foco de verdadeiro trabalho parlamentar. O apelo foi emitido no âmbito do I Roteiro da Natalidade. A primeira iniciativa integrada neste roteiro temático foi uma reunião com a delegação regional da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, a partir da qual foi possível apontar várias lacunas no que diz respeito a este “pilar da sociedade”, como o classifica esta organização partidária de juventude.

A missão da supracitada associação é a promoção dos direitos das famílias, missão com a qual a JSD se identifica e defende permanentemente, refere uma nota. “Além das políticas de emprego, de saúde e de educação já abordadas por esta estrutura social democrata e que são importantes na estabilidade dos indivíduos, é fundamental não esquecer a justiça e a equidade que qualquer família necessita para a prossecução do seu bem estar e para que possam ser respondidas todas as suas necessidades básicas”.

Para os jovens social-democratas, o Estado tem um papel fulcral neste âmbito, cabendo a ele a responsabilidade de promover estes desígnios, a nível do IRS familiar, por exemplo, fazendo com que todos os filhos sejam considerados e não impondo deduções fixas que ignoram os descendentes mais novos, quando a família tem mais de três filhos.

“A nível local, apelamos à aplicação do cartão de famílias numerosas e das suas vantagens por parte das autarquias, realidade apenas conhecida num município por acção do PSD há já há alguns anos. Além disto, não podemos esquecer a necessidade de ajustar as tarifas de IMI ou a tarifa de água que devidamente equiparada à realidade das famílias e ao número de descendentes pode fazer a diferença no orçamento mensal”, alertam.

“Somos dos países com a taxa de natalidade mais baixa da Europa; assistimos a uma mudança da pirâmide etária que alavancará uma grande mudança do paradigma familiar português;  precisamos de mais jovens e de melhores condições para todos; até quando a transversalidade e a importância da família será, na boca deste Estado, um tema meramente eleitoralista?”, questionam-se.