Rainha Sílvia da Suécia almoça no Hospício e inaugura às 14h30 novas instalações do lar de idosos

*Com Rui Marote

A rainha Sílvia da Suécia esteve a almoçar no Hospício Princesa D. Maria Amélia, com a comunidade das irmãs que lá trabalha, e provavelmente com a presença do conselho de administração da Fundação que o gere, e que a foi receber ao aeroporto do Funchal na pessoa de Francisco Costa. Conforme o FN apurou, para estar presente nesta visita da rainha Sílvia ao Funchal veio também do continente o banqueiro madeirense Jardim Gonçalves, que também faz parte do dito conselho de administração.

A rainha Sílvia deverá ainda visitar a escola e a creche do Hospício, antes de proceder à inauguração das novas instalações do lar de idosos, que demoraram a concluir-se mas aparentemente já estão efectivamente operacionais. A inauguração está prevista para acontecer por volta das 14h30.

A receber a rainha Sílvia no aeroporto estiveram as mais altas individualidades da Região, nomeadamente o representante da República, Ireneu Barreto, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Tranquada Gomes, e o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, entre outros.

Conforme já referiu o FN, A história da criação do Hospício remonta a 1852, ano em que chegaram à Madeira a viúva do rei D. Pedro IV de Portugal (também D. Pedro I, imperador do Brasil), que vinha acompanhada de sua filha, a princesa D. Maria Amélia. Esta estava muito doente de tuberculose. Já seu pai morrera pelo mesmo motivo. Mas no ano seguinte a jovem princesa morreu. Sua mãe, em sua memória e em agradecimento à forma como os madeirenses as haviam recebido, decidiu criar um hospital para os tuberculosos. E assim se fez. A família da imperatriz, a realeza sueca, a começar pela rainha Josefina, irmã de D. Amélia, deu continuidade ao seu legado, ao longo dos tempos.