Coligação “Confiança” para que o Funchal não volte ao passado

Fotos Rui Marote

Foi em ambiente apoteótico, com música de fundo e a voz grossa de Juvenal Xavier que Paulo Cafôfo entrou na sala cheia de gente da reitoria da Universidade da Madeira.

No palco, a palavra “Confiança” e na tribuna a frase “Pelas Pessoas”.

Na plateia gente conhecida e menos conhecida. Os líderes dos partidos que apoiam a recandidatura à Câmara do Funchal: Carlos Pereira (PS), Roberto Almada (BE), Élvio Sousa (JPP), Filipe Rebelo (PDR) e Filipa Fernandes (Nós Cidadãos).

Outros nomes como António Loja, Emanuel Jardim Fernandes, assim como Danilo Matos (mandatário da candidatura) compuseram a sala.

O mandatário Danilo Matos.

O homem da “Confiança”, Paulo Cafôfo subiu à tribuna para dizer que o Funchal não voltará ao passado.

Traçou três grandes objectivos da candidatura que serão propostos ao eleitorado: reabilitação urbana, requalificação do parque habitacional municipal, e requalificação das zonas altas da cidade.

A equipa de Paulo Cafôfo pretende apostar em novas centralidades no concelho do Funchal.

Não fez promessas mas elencou uma série de propostas que, a 25 de Abril de 2013, impulsinou a então coligação “mudança” e que esta fez acontecer: orçamento participativo, baixa do IMI, abatimento da dívida camarária (a mais baixa dos últimos 15 anos), devolução do IRS aos munícipes (o 5.º Município do país que mais IRS devolve às famílias) reabilitação urbana da zona baixa da cidade.

Paulo Cafôfo disse que “as pessoas estão fartas de falsas promessas” por isso preferiu colocar a fasquia em termos de ideias/propostas/desígnios. Sendo que a coligação “Confiança” as tem.

“Da nossa agenda vê-se melhor o futuro”, disse.

Embora tenha realçado que a coligação corporiza “a voz da cidadania”, Paulo Cafôfo não arreliou os partidos políticos.

“Os partidos e a cidadania não são opostos, são a face da mesma moeda”, disse.

O candidato realçou o significado da recandidatura no dia da liberdade -“Dia único e especial” num “tempo da democracia genuína”- e apresentou as vontadas unidas dos cinco partidos como uma “coligação de valores e de princípios”.