Novo Hospital: Carlos Pereira lembra que quem prometeu a obra foi o PSD-M

carlos-pereiraO líder do PS-Madeira, Carlos Pereira retomou hoje as ‘notas do dia’, com um formato renovado mas com o mesmo propósito de comentar os assuntos ‘quentes’ da atualidade.

Carlos Pereira aborda o assunto do financiamento do novo Hospital da Madeira colocando o ónus no Governo Regional pelo facto do Orçamento de Estado para 2017 não contemplar um único cêntimo para o projeto.

Eis o que escreveu o líder socialista no facebook:

“Aparentemente o governo regional do PSD-M está empenhado em fazer do co-financiamento do hospital por parte da república o biombo para tapar a sua incapacidade governativa e a ausência profunda de cumprimento de promessas eleitorais.

Como já estamos todos habituados a esta narrativa, gostaria de sublinhar o seguinte:

a) o PS-M comprometeu-se a fazer tudo para assegurar que o governo da república ajudará a Madeira a construir o novo hospital;

b) não mudamos uma vírgula este compromisso e estamos certos que a palavra do Sr. Primeiro Ministro será cumprida;

c) estamos com muito receio pelas declarações do PSD-M que reflectem muita hesitação na prioridade a dar ao hospital (as últimas declarações referem o início da obra em 2019, último ano de mandado de Albuquerque);

d) esta hesitação pode comprometer as negociações com Lisboa porque a construção do hospital é uma promessa do PSD-M e responsabilidade do governo regional que deve mostrar empenho baseado em demonstrar que sabe o que quer, sabe onde vai construir o novo edifício, tem os terrenos disponíveis, tem o projecto fechado, tem o concurso público preparado, entre outros aspectos essenciais (infelizmente ao que parece nada disto está em conformidade ou estabelecido com a profundidade necessária para estabelecer o nível e a forma de ajuda do governo da república- o governo regional não pode colocar a carroça à frente dos bois, sem clarificar os aspectos concretos, tudo não passa de um não assunto).

Esperemos que este não seja mais um caso do tipo da ligação ferry a Lisboa ou do avião cargueiro, ou mesmo do subsídio de mobilidade que perante a falha grave nas promessas ou na execução a culpa vai toda para Lisboa”.