Ainda a questão do helicóptero e sua possível aterragem no Funchal

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Merlin EH-101, foto LR

Em relação à crónica de Rui Marote intitulada: “Pode um helicóptero aterrar no centro do Funchal? Pode sim senhor…”, ontem publicada, veio um nosso leitor, Lino Dias da Silva, ajuntar o seguinte esclarecimento, interessado que é nas coisas da aviação. Por reputarmos de interesse esta contribuição, aqui a publicamos, com a salvaguarda de que a qualquer leitor interessado é possível ler a crónica anteriormente publicada, simplesmente pesquisando no nosso site.

“Não é verdade que o EH-101 não pode aterrar no Hospital por causar danos nos edifícios e agricultura envolventes. Causa de facto a queda de um par de bananeiras, mas não é a razão que inviabiliza neste momento o heliporto.
Neste momento o Heliporto encontra-se encerrado, por ter sido sujeito a obras de actualização do sistema de segurança contra incêndios, conforme estipulado na lei, entretanto também actualizada. Neste momento encontra-se a aguardar um parecer do INAC, depois de ter sido feita uma vistoria.
Aguarda também a formação de equipas de bombeiros do Sesaram para que fique 100% operacional (as antigas perderam o certificado, têm de ser renovadas).
Em relação à aterragem no RG3, o Puma, de menores dimensões poderia aterrar. O EH101 Merlin não pode, porque o choque sonoro parte os vidros das janelas dos edificios militares envolventes ao campo de futebol onde aterra. (devido à forma da ponta das pás, que é em gota para trás, por questões específicas de segurança em evacuações no deserto – o tipo de terreno para o qual foi desenvolvida esta aeronave).
O heliporto do P. Moniz apenas poderá suportar helicópteros de pequenas dimensões”.