Fotos: Rui Marote
A transportadora nacional TAP e a Associação de Promoção da Madeira vão unir estratégias para promover a Região junto de vários mercados importantes, dos quais se destacam os Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Inglaterra, Suíça, Itália, Rússia e países escandinavos, além de Portugal continental. No Inverno, foi referido hoje na sessão solene de assinatura que se realizou no Salão Nobre do Governo, a TAP realizará um voo regular adicional entre a Madeira e Lisboa, aumentando a sua oferta em 22%.
O presidente da TAP, Fernando Pinto, referiu que o crescimento da Madeira “sofreu alguma descontinuidade” com as dificuldades que se passaram recentemente, e das quais as mais recentes foram os fogos. A RAM, no entanto, “dá logo a volta por cima”, voltando à actividade. E a TAP, afiançou, quer ser parte de toda essa campanha de divulgação, nos EUA e em outros mercados, para trazer mais passageiros para a ilha.
Perante o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, também presidente da APM, Fernando Pinto, o alto responsável da TAP elogiou o comportamento da RAM na forma como, depois das catástrofes, perspectiva logo o futuro e o retorno à normalidade. Eduardo Jesus, aliás, salientou por seu turno o modo como a TAP “participou desde logo numa reconstrução que urgia começar”.
Eduardo Jesus sublinhou o esforço promocional que a Região está a fazer, “que se torna mais fácil quando alguém com o peso, a importância, a dimensão e a responsabilidade da TAP vêm ao nosso encontro, permitindo um conjunto de iniciativas”.
Questionado pelo FN na ocasião sobre se a TAP irá abandonar as suas instalações na Avenida do Mar, Fernando Pinto nem confirmou nem desmentiu, assumindo apenas que o contrato com o proprietário, [o Grupo Blandy] termina em Novembro e serão equacionadas outras possibilidades. As nossas fontes, porém, indicam que a transportadora aérea nacional irá, de facto, procurar outro poiso, dado o aumento da renda que foi exigida pelo senhorio (ver artigo anterior no FN), e que essas instalações se situarão no Funchal, e não apenas no aeroporto.
Respondendo a uma outra pergunta do nosso jornal, sobre quando poderiam ser reactivadas ligações mais efectivas com as comunidades portuguesas, nomeadamente com a África do Sul, Fernando Pinto disse que não irão, num futuro breve, ser retomados os voos para aquele destino meridional, e que se tal acontecer, será com passagem por Lisboa, pois as ligações directas são cada vez mais difíceis. A concorrência no mercado sul-africano, afiançou, era feroz e a TAP acabava por ter aviões vazios. Por isso, suspendeu essa linha.
Já quanto à Venezuela, o administrador da TAP afirmou que será feito todo o possível pela manutenção das ligações, mau grado a instabilidade política e económica que se faz sentir naquele país.
Respondendo aos jornalistas sobre o progresso das tarifas low cost que a companhia está a implementar, Fernando Pinto disse que a mais procurada delas é mesmo a mais barata.
