Visita relâmpago de António Costa às zonas afetadas com pouco contacto humano

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Fotos Rui Marote.

O primeiro-ministro português, António Costa, visitou vários dos locais afetados pelo fogo no Funchal, numa visita conduzida pelo presidente do Governo Regional e sua comitiva. A Câmara Municipal do Funchal participou,  mas numa segunda linha.

Paulo Cafõfo e a sua equipa não sabiam ainda, quando o avião Falcon que transportou António Costa aterrou no aeroporto, que programa iria ser cumprido.

oi001148.jpgE a verdade é que a visita decorreu apressada e numa grande confusão de “pára e arranca”, de “sai do carro e entra no carro novamente”, num périplo apressado que, no entanto, percorreu desde a zona da Ribeira de João Gomes ao Monte (Largo das Babosas), descendo pela estrada Luso-Brasileira e passando por paisagens queimadas, até chegar ao alto da Pena e descer pela Rua Silvestre Quintino Freitas, onde aconteceram as três mortes.

Bem poucas pessoas aguardavam o primeiro ministro e a correr neste périplo apressado pelas zonas de sinistro, fica claro que António Costa não fica a conhecer por dentro o drama que se viveu nestes três dias no Funchal.

screenshot_2016-08-11-18-28-50.pngEscapa também ao conhecimento do primeiro ministro os incêndios que fustigaram o centro histórico de São Pedro, onde era dada como possível a sua visita, mas tal não aconteceu porque, depois da passagem pela Pena, a viatura oficial seguiu a todo o transe para a Cancela, para os gabinetes do Serviço Regional da Proteção Civil da Madeira.

oi001153.jpgApós a passagem à velocidade cruzeiro por algumas áreas calcinadas, com a orientação de Albuquerque, Cafôfo e até Carlos Pereira, o chefe do governo fez uma breve paragem no “Bar Redondo”, na Pena, para refrescar-se, e rumou à sede da Proteção Civil onde está a reunir com o Governo Regional e autarcas, enquanto a comunicação social aguarda pelas declarações finais.

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Foto: CMF

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