PPM contra convites à emigração

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O PPM emitiu um comunicado considerando “incompreensível ver partidos de direita e de esquerda a sugerirem a emigração a enfermeiros, professores e tantos outros portugueses de outras classes profissionais”.

Sabendo da premente necessidade de mais profissionais de várias classes, é de uma grande falta de coerência sugerir a emigração, entendem os monárquicos. Cláudia de Sousa refere: “O PPM não é contra a emigração, pois  pode ser uma excelente forma de crescimento e valorização profissional e pessoal. No entanto, é com inquietude que vejo a emigração, para a grande maioria dos portugueses, como uma escolha obrigatória, ao contrário de ser uma opção. O PPM não vê nada de errado num profissional que decida trabalhar no estrangeiro, mas quando se trata de uma escolha imposta devido às condições laborais,  em Portugal, então é necessário ponderar certas afirmações que são feitas. Em causa está o respeito e a dignidade pelos profissionais. Respeito e dignidade pelos profissionais sem emprego, quando se sabe, dando como exemplo os enfermeiros, da urgente necessidade em contratar mais profissionais desta classe para o SNS. Respeito e dignidade pelos profissionais empregados que, não poucas vezes, fazem o trabalho de 2 e até 3 colegas, fazem horas extraordinárias que não são remuneradas, conduzindo-os à exaustão, porque o SNS não contrata mais profissionais”.

Os  monárquicos acham que a República “preocupa-se mais em sugerir a emigração do que suprir a carência de profissionais na saúde, na educação e em tantas outras áreas. Esta república, de forma simpática e educada, manda os seus profissionais embora quando sabe que fazem falta no seu país. E se parássemos, um pouco, para pensar nisto?”, sugerem.