Pingue-pongue sobre a Ponte Nova continua: Governo acusa Câmara de ir a reboque do Facebook

ponte1O pingue-pongue Governo/Câmara continua à volta da Ponte Nova. Entretanto, os cidadãos ficam sem saber o essencial: se, efetivamente, vai haver ou não demolição do histórico viaduto. Uma decisão que seguirá dentro de momentos…

Ao fim desta tarde, o gabinete de Sérgio Marques veio novamente a público criticar a Câmara Municipal do Funchal, acusando-a de estar “em campanha antecipada, a mais de um ano do ato eleitoral autárquico, parecendo mais interessada na manutenção dos cargos que propriamente no interesse dos Funchalenses”.

O GR considera que não pode “pactuar com a mentira” e vem a público prestar esclarecimentos, lamentando a conduta de uma autarquia de alinhar pelos posts do Facebook.

“No caso das Ribeiras, e após 3 anos em que não se opôs a coisa alguma do que foi proposto no projecto do anterior Governo Regional, a CMF passou a ir a reboque do Facebook.

Começaram as primeiras críticas nas redes sociais aos condionamentos de tráfego inerentes à obra e logo veio a CMF  insurgir-se contra o Trânsito.

Quando a população percebeu que uma intervenção desta natureza implica sempre constrangimentos, a CMF virou-se para as muralhas do Brigadeiro Oudinot, após se levantar a questão em artigos de jornal e nas redes sociais.

Assim que se tornou claro que o Vereador Miguel Gouveia emitiu um parecer positivo à obra, concordando com a aplicação de betão sobre as muralhas, decidem apanhar boleia do movimento do Arq. Danilo Matos acerca da Ponte Nova.

Agora que foi exposto que nunca, em  3 anos, sinalizaram aquela ponte como de interesse Municipal, descobrem que a Câmara tem competências no âmbito da preservação do edificado histórico  e que dispõe de uma carta de Património Municipal. Sublinhe-se, 3 anos para descobrir que têm competências na matéria.  A gestão Autárquica não se pode reger na base do amadorismo.

De facto, nem sequer se percebe quem é o interlocutor nesta área, se o Vereador Miguel Gouveia se Domingos Rodrigues, naquilo que aparenta tratar-se de uma total desorganização orgânica.

O Governo sublinha o respeito pelos verdadeiros e legítimos movimentos de cidadania, ouvindo-os e procurando soluções que aliem a segurança das populações com a preservação da história”.