Em busca do tesouro submerso na fonte da Assembleia

assembleia2

Cada vez que se circula pelo centro do Funchal, é uma aventura à caça do insólito. Nunca se sabe o que se nos vai deparar. De facto, o ‘povo superior’ é prolífico em cenas rocambolescas, dignas por vezes do melhor teatro do absurdo. Esta manhã fomos deparar com este distinto cidadão, a recolher algumas moedas atiradas para o fontanário da Assembleia Legislativa Regional por alguém que ainda acredita no poço dos desejos.

assembleia1

Provavelmente faltava ao homem dinheiro para tomar um cafezinho. Ora, vergonha para quê? Só porque havia esplanadas cheias de gente nas imediações não era razão para não despir os calções, tirar os sapatos e as meias e avançar heroicamente à cata das moedas, qual tesouro submerso, exibindo despudoramente as cuecas a meia haste, e o traseiro alvo e balofo. Uma vez recolhidas as moedas, é só sair e voltar a vestir a roupa que se tirou. E ala ao cafezinho – ou à cervejinha gelada.

assembleia3