Rui Marote (texto e fotos)
Ironicamente, deixamos esta interrogação… Resta aos serviços de Saúde averiguar.
Nas ruínas do antigo Forte de São Filipe, a céu aberto, fomos encontrar autênticos lagos, criados pelas águas das chuvas dos últimos dias. Lagos conspurcados de algum lixo e lodo, visíveis naquela praça que tem uma paragem de autocarros a escassos metros…
O que é interessante, à semelhança de algumas piscinas com águas estagnadas que vão proliferando um pouco por diversas localidades da ilha, em hotéis ou parques abandonados, é a forma como estas ocorrências contrariam as campanhas de combate ao mosquito Aedes Aegypti e que, justamente, bem informaram a população desta praga que assolou a ‘Pérola do Atlântico’ e que foi falada nos quatro cantos do mundo, deixando uma marca no nosso turismo.
Hoje este flagelo tem um foco na Praça da Autonomia, com águas paralisadas propícias a essa propagação.
Afinal, os alertas à propagação do dengue ou de outras doenças transmissíveis pelo mosquito caem em saco roto quando são as próprias entidades governativas que jogam à cabra cega. Restam-nos as imagens elucidativas desse viveiro.