Atentado ambiental na Encumeada: plantas endémicas destruídas

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Fotos DR.

Entre a Encumeada e o Paul da Serra, zonas emblemáticas da beleza paisagística da Madeira, está patente ao público um atentado ambiental, segundo foi relatado esta manhã ao Funchal Notícias. Plantas endémicas e indígenas desta Região, que neste período do ano estão em flor, foram cortadas sem critério, aparentemente com serra elétrica.

Curiosamente, apesar dos alertas, parece ser um problema reincidente, já que em anos anteriores aconteceu a mesmíssima situação. Pese embora identificada, esta atitude de agressividade ambiental teima em persistir, nesta altura do ano. O local deste quadro nada abonatório envolve a Levada do Monte Medonho, que se inicia por baixo da Bica da Cana, Casa do Lombo do Muro, e transporta a água às zonas altas da parte Oeste da Ribeira Brava. Dados que são do conhecimento das entidades oficiais.

No passado sábado, teve lugar o habitual encontro de pedestrianismo, no Chão dos Louros. Os caminheiros da serra depararam-se com o triste cenário. Plantas como gerânios, orquídeas, malmequeres, ranúnculos e outras foram destruídas sem qualquer sensibilidade pela preservação ambiental.

Quanto aos autores desta proeza, apenas indícios, porque a situação tem antecedentes em anos anteriores, até mesmo relatados pela comunicação social. Provas em flagrante do corte não existem. Mas os defensores do ambiente questionam a ARM-Águas e Resíduos da Madeira sobre a possibilidade de ter ou não conhecimento deste atentado e solicitam às autoridades competentes que redobrem a vigilância ao pulmão verde da Madeira.