Praia Formosa, estacionamentos e zonas de risco em foco na Assembleia Municipal de hoje

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Fotos: Rui Marote

O problema da vedação, pelo privado a quem efectivamente pertence, da área de estacionamento na Praia Formosa e os transtornos que essa situação está a causar à população foi um dos temas hoje abordados na Assembleia Municipal da CMF. A questão foi introduzida pela deputada comunista Herlanda Amado, que não contestou o direito do proprietário, mas exigiu à edilidade a tomada de uma posição que salvaguarde os interesses dos munícipes, numa altura em que a época balnear se aproxima, e dado também o número de passeantes e praticantes de jogging que se deslocam àquela praia para fazer percursos em corrida ou a pé e manter a forma. A falta de estacionamento está a criar problemas complicados. Também o estado de consolidação das escarpas foi outra questão levantada por esta responsável, que questionou ainda o andamento do programa de revitalização do comércio e as medidas concretas do mesmo.

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Também o deputado centrista Lino Abreu se debruçou sobre a questão da Praia Formosa, dizendo que há já um ano que se aguardava que a Câmara chegasse a um entendimento com a empresa proprietária do espaço.

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Outras questões importantes levantadas na reunião disseram respeito aos estacionamentos na cidade. Por exemplo, Carlos Rodrigues, do PSD, questionou a forma como estão a ser utilizados os estacionamentos gratuitos para motociclos, que, se são usados efectivamente durante o dia, como são gratuitos, contrariam a lógica do estacionamento actual nas cidades movimentadas, ou seja, a aposta num estacionamento em constante rotatividade. As motos param ali e estacionam o dia todo, criticou. Por outro lado, depois das 20 horas esses estacionamentos ficam desertos e, ao contrário do que acontece com os lugares para automóveis, que são mais raros, ficam desertos, pois nenhum carro pode ali estacionar. Isto não é lógico, considerou, numa cidade que quer também incentivar ao convívio no seu centro a horas mais tardias.

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A situação denunciada por Carlos Rodrigues

Este deputado social-democrata também denunciou uma importante situação de insegurança que, curiosamente, o nosso repórter fotográfico Rui Marote acabara há pouco tempo de fotografar: no nº 82 da Rua 5 de Outubro há uma zona que está reduzida a uma autêntica ‘cratera’, um lugar de perigo iminente, separado de um passeio estreito apenas por uma fita plástica. O risco para os transeuntes é enorme, nesta área sem qualquer protecção, como o leitor poderá aferir pelas fotos que juntamos.

“Não havendo solução por parte do proprietário, há que pelo menos colocar melhor protecção no local”, defendeu Carlos Rodrigues, que também inquiriu o Executivo camarário sobre o imbróglio que cerca o hotel do Castanheiro.

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A jornalista Lília Bernardes, recentemente falecida, foi também evocada nesta reunião da Assembleia, por iniciativa deste mesmo deputado.

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Uma situação potencialmente bastante perigosa