Lopes da Fonseca exorta à abertura de concurso para colocação dos professores

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O presidente do CDS-PP Madeira, António Lopes da Fonseca, protagonizou hoje uma conferência de imprensa junto à Assembleia Legislativa da Madeira, na qual abordou questões relacionadas com a Educação. Nesse sentido, lançou dois desafios: um ao Governo Regional para que proceda à abertura de concurso para a colocação de professores, seguindo o exemplo do continente e dos Açores, que já o fizeram; e outro para que o líder do PS Madeira, Carlos Pereira, que tem vindo a anunciar medidas positivas do Governo, não se esqueça de explicar por que razão já não vai descongelar as carreiras, o que foi uma das bandeiras dos socialistas.

Lopes da Fonseca disse que o CDS constata uma grande preocupação na classe docente, pelo facto de não terem ainda sido lançados os concursos dos professores.

“A Madeira é, mais uma vez, o único sítio onde os professores não têm ainda datas para o lançamento do concurso, o que cria uma instabilidade nas escolas, e com a preocupação de que, não sendo lançados rapidamente os concursos, o ano lectivo poderá ficar mais uma vez prejudicado, tendo em conta que os professores, mais uma vez, não são colocados a tempo”, alertou.

“Porque razão é que a RAM é sempre a última nesta matéria”, depois dos Açores e do continente?, questionou.

Por outro lado, adiantou, o CDS vê com grande preocupação uma situação decorrente do Orçamento de Estado: o PS , acusou, anunciou com pompa e circunstância que iria descongelar  os escalões da Função Pública, mas aqui também os professores estão, mais uma vez preocupados, porque o PS “deu o dito por não dito e no OE adiou para 2019 o descongelamento dos escalões”.

A promessa era que a Função Pública viria a ter descongelados os seus escalões em 2018, recordou. Por isso, lançou um repto a Carlos Pereira, “que tem sido tão célere a anunciar medidas”: que diga aos funcionários públicos da RAM porque razão o PS adiou este descongelamento.