Líderes regionais do CDS agradados com Congresso elogiam Assunção Cristas

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O dirigente do CDS-PP da Madeira, Lopes da Fonseca, declarou hoje no Congresso Nacional do partido, que decorre em Gondomar, que o mesmo tem vindo a corresponder aos anseios do CDS regional. No discurso de despedida, considerou, Paulo Portas lançou um desafio aos políticos, dizendo-lhes que a política não é uma profissão, que os políticos estão na política enquanto a sua missão for útil para as populações. “É precisamente este discurso que nós na Madeira também temos dito às populações. Nós estamos na política numa missão, e a nossa missão é útil enquanto as pessoas sentirem que ela tem uma utilidade”.

Por outro lado, referiu, na moção de Assunção Cristas, “foi ouvido aquilo que o CDS-Madeira pretendia e que está expresso na sua moção. A moção de estratégia global da dra. Assunção Cristas plasma claramente os interesses regionais”, considerou. A necessidade de respeitar o princípio da continuidade territorial, invocado por Assunção Cristas, foi dado como exemplo, bem como o alegado entendimento da mesma de que “é necessário que cada vez menos existam regiões ultraperiféricas”.

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“Assunção Cristas vai-se comprometer no cada vez maior respeito pelas autonomias”, asseverou.

Por seu turno, o líder parlamentar regional, Rui Barreto, sublinhou que na parte da manhã se fez, no Congresso, um tributo aos 16 anos de liderança de Paulo Portas, período em que o CDS “cresceu 24 mil militantes a nível nacional”, tendo havido também “um enorme contributo do CDS-PP Madeira”.

Rui Barreto desafiou “aqueles que durante muito tempo consideraram que o CDS era um partido de um homem só: fica demonstrado que é um partido de muita gente com muito valor, muito jovem, e que por isso o CDS terá vida longa e boa”.

Salientou, por outro lado, “o discurso emotivo” de Portas, que salientou “que precisamos de gente que dê o melhor de si à política”, mas que mantenha autonomia e capacidade de regresso à vida profissional.

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Rui Barreto considerou, por seu turno, que Assunção Cristas “tem currículo irrepreensível”. Em relação à Madeira, sublinhou também o entendimento de Cristas da regiões num contexto de unicidade nacional, mas “com as suas particulares diferenças” como regiões “que se debatem com problemas particulares”.

Nesse sentido, mostrou-se agradado com as promessas de que a nova liderança do CDS-PP procurará acautelar os interesses da regiões ao nível europeu e, no país, assumirá a importância da revisão do estatuto e a sua conformação com a última revisão constitucional, bem como a importância geoestratégica do alargamento da zona económica exclusiva, “com uma enorme riqueza para explorar no futuro”.

Rui Barreto sublinhou que, no seu entender, Assunção Cristas “vem renovar a imagem do partido”, e que “atrairá muita gente da sociedade civil para trabalhar no CDS, e muita gente que está na abstenção”. Isto, além de provavelmente ser uma liderança apelativa a “muita gente que está no CDS, e nem sempre participou”.

O CDS-PP da Madeira participa neste congresso em Gondomar com uma ampla delegação, com cerca de meia centena de militantes.

“Espero que os ventos de maior maturidade política que se sentiram aqui neste congresso possam também ajudar, na Madeira, a consolidar o partido”, declarou.