Filipe Rebelo reuniu com Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensão

 

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O presidente da Associação Portuguesa de Deficientes – Delegação da Região Autónoma da Madeira, Filipe Rebelo, reuniu-se hoje com a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensão (ASF), em Lisboa. A reunião teve como objectivos alertar a ASF para as percentagens de incapacidade que constam nas apólices dos Seguros de Vida, nomeadamente 66% e 70%. A Associação acha que estas percentagens não são as mais adequadas pois exclui a maior parte das pessoas que adquire uma percentagem de incapacidade, por exemplo de 60%. Para além das percentagens de incapacidade altas que constam nas apólices, existe ainda a questão dos agravamentos sobre os mesmos, bem como a recusa em 80% dos seguros de saúde e de vida. Assim, foi apresentada a proposta de que seja revista a legislação nesta área de modo a que possa ser semelhante às restantes leis existentes, nomeadamente o crédito habitação para pessoas com deficiência que inclui incapacidade igual ou superior a 60% e que neste momento já não obriga a contratação do Seguro de Vida. A Associação irá defender os cidadãos sem deficiência, dado que são estes que quando adquirem uma incapacidade e têm necessidade de activar o Seguro de Vida contratado, deparando-se com grandes penalizações e exclusões, devido às percentagens de incapacidade contratualizadas. Apresentando grandes problemas, pois muitas pessoas com incapacidade já não conseguem voltar ao mundo de trabalho e a pensão adquirida é muito baixa, pelo que o pagamento dos encargos com as instituições bancárias fica praticamente impossível, refere a APD.