Santander esclarece

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O banco Santander Totta emitiu um comunicado salientando que, no âmbito das medidas de capitalização para correcção do balanço do Banif imediatamente anteriores à medida de resolução e à venda de activos e passivos, foi acordado com o Santander Totta a aquisição por este banco, em data posterior, de títulos de dívida pública sob a forma de MTN (“medium term notes”) no montante de 1766 milhões de euros então emitidos pelo IGCP.

O Banco Santander Totta preparou-se para fazer essa operação desde os primeiros dias de Janeiro, tendo o montante em causa sido depositado no BCE. A data escolhida (22 de Fevereiro e não 9 ou 10 como é dito em notícia hoje publicada pelo Jornal de Negócios) foi indicada ao Banco pelo IGCP no dia 19 de Fevereiro, assevera aquela instituição bancária.

A data não coincidiu com o auge dos juros, ao contrário do também afirmado na notícia. O pricing foi fechado às 10h de dia 22/02, ao yield de mercado interpolado das duas OTs que constam do gráfico, como é prática habitual no mercado.

Ao aceitar fazer isto, o Santander Totta assegura que pretendeu apenas “responder positivamente ao desafio que lhe foi feito de contribuir para diminuir o esforço de financiamento do Estado, já que o simples facto de passar a deter estes títulos implica que Banco consuma capital em suporte dessa mesma detenção”.