O deputado madeirense na Assembleia da República, Paulino Ascensão,é, com outro parlamentar bloquista,José Manuel Pureza,signatário de uma questão enviada ao Ministério da Justiça,abordando “situações anómalas no Estabelecimento Prisional do Funchal”,denunciadas pelos guardas prisionais que ali trabalham,através do seu Sindicato Nacional.

Estes convocaram também greves motivadas por essas anomalias,que pretendem ver sanadas.

As queixas do sindicato, refere o deputado do BE, constam dum relatório elaborado na sequência da visita de uma delegação sindical àquele estabelecimento em Outubro de 2015, que foi encaminhado,entre outras entidades,ao Ministério da Justiça e ao presidente do Governo Regional da Madeira.

Entre essas situações,refere o BE, “destacam-se casos de abuso de poder por parte do director do EP e o alegado tratamento discriminatório de um grupo restrito de guardas”,alegadamente privilegiados em detrimento dos restantes.

“Arbitrariedades na gestão do pessoal,utilização inadequada das instalações para fins distintos daqueles para que foram concebidas e construídas”, “condições deficientes para as reclusas do sector feminino do EP”, com a “presença frequente de ratos e baratas” e ainda alegados problemas de segurança são focados.

Outra situação considerada anómala é o facto de o director EP da Cancela ocupar tal cargo há 21 anos.

Por isso, os deputados do Bloco questionam se o Governo tem conhecimento do teor do relatório elaborado pelo Sindicato dos Guardas, se averiguou a veracidade das acusações, e que critério motiva 21 anos de um director a exercer o mesmo cargo.