A Rússia suspendeu todos os voos para o Egipto na sequência de indícios de que o acidente de avião na semana passada, que matou todas as 224 pessoas a bordo, foi causado por uma bomba.

A notícia foi avançada pela BBC, que referiu que o presidente russo, Vladimir Putin, endereçou um pedido a cerca de 50 mil russos que se encontram actualmente de férias no Egipto, para que voltem para casa.

O Reino Unido, por seu turno, suspendeu os voos para Sharm el-Sheik e está também a transportar os cidadãos britânicos para casa.

Conversas interceptadas entre militantes islâmicos sugerem que uma bomba foi armadilhada antes da descolagem do avião. Aparentemente e segundo especialistas franceses na área da aviação não houve falha técnica.

O Metrojet Airbus A321 voava de Sharm el-Sheik para São Petersburgo quando caiu na zona do Sinai, no sábado. A maior parte das vítimas era de nacionalidade russa.

O Egipto é um dos destinos de férias mais populares para turistas russos. Mais de dois milhões de turistas daquela nacionalidade visitaram o país este ano.

No caso de uma bomba ter sido efectivamente colocada no avião de passageiros russo, pensa-se que é provável que tal facto esteja relacionado com os ataques aéreos que a Rússia tem realizado ao Estado Islâmico na Síria.