Tempos de salutar convívio entre jornalistas e políticos para escutar Cidália Moreira

lagar
Seleção de Foto: RUI MAROTE

O Funchal Notícias reserva as memórias de hoje a alguns rostos bem conhecidos do jornalismo e não só. O pretexto deste convívio foi escutar, em silêncio, a fadista Cidália Moreira, que veio animar a noite no então Restaurante “O Lagar”, espaço que é hoje designado de Arcadas de São Francisco.

Naqueles tempos, o convívio e a cortesia eram traços que uniam os homens da comunicação social a outras figuras públicas. Havia tempo para disputar as notícias mas também para conviver noite dentro, até porque as edições fechavam tardiamente. A noite era uma segunda “escola” para os profissionais da comunicação social e uma seiva de notícias. Hoje as edições fecham muito cedo e o hábito de conviver depois de fechada a edição também está fora de moda. Naquele tempo, há mais de 20 anos, quase todo o corpo redactorial marcava presença até ao fim da edição e o convívio proporcionava-se e estreitavam-se os laços. Estávamos bem distante das lógicas economicistas dos grupos empresariais que passaram a comandar o jornalismo.

Na foto, pode observar-se o jornalista da RTP/M, Armindo Abreu (primeiro à esquerda), seguido do repórter fotográfico Rui Marote e, ao centro, o já falecido professor Eleutério de Aguiar, antigo diretor regional de Educação Especial.

À direita, o não menos conhecido jornalista do Diário de Notícias do Funchal, Catanho Fernandes, com o seu inconfundível charuto. Um grupo, acompanhado das respetivas mulheres, que fez e continua a fazer história no jornalismo.