FOTOS: RUI Marote

Há quem ache muita piada. E há quem não ache nenhuma. As opiniões sobre as praxes académicas dividem as pessoas. Dividem mesmo a sociedade portuguesa, pode dizer-se, depois das tragédias que já aconteceram e que chegaram a custar a vida a estudantes, em eventos misteriosos e nunca esclarecidos. Ou dos escândalos dos abusos praticados nas praxes das academias militares.

Por outro lado, há quem as defenda, com o argumento de que ajudam os caloiros a integrarem-se. Há quem ache que são divertidas, etc., etc.

Como sabemos, opiniões há muitas, embora nisto de praxes, se dividam fundamentalmente entre aqueles que alinhariam numa praxe, e aqueles que juram que nunca se deixariam praxar.

O que é certo é que praxes destas, como as que presenciámos hoje na Universidade da Madeira, têm a vantagem de ser ‘às claras’ (pelo menos estas) e estão a milhas de distância de eventuais práticas clandestinas de mau gosto. Se os estudantes se divertem assim, deixá-los… desde que não se esqueçam de que estão ali para estudar, passar nos exames e dar muitas alegrias aos papás pagantes!