CDU denuncia desinvestimento na escola pública

Ricardo lume cdu2

A candidatura da CDU foi hoje ao Porto Santo, onde desenvolveu as suas actividades de campanha, estabelecendo contactos com a população e abordando os problemas específicos daquela parcela do território da RAM.

Segundo a CDU, a maioria dos mesmos decorre da dupla insularidade.

Porque hoje, dia 21 de Setembro, marca o arranque do ano lectivo 2015/2016 na Região, os comunistas deram especial destaque à situação da Educação, nomeadamente às questões directamente relacionadas com a falta de instalações adequadas, e de que as actuais condições da Escola Básica e Secundária Professor Dr. Francisco de Freitas Branco são exemplo; afirmam.

“Trata-se de um estabelecimento de ensino com quase quatro décadas de existência, que apresenta evidentes sinais de degradação e de desgaste, e em cuja construção foram empregues materiais que há muito foram considerados como sendo prejudiciais para a saúde e para o ambiente”, referem.

“De facto, há muito que é prometido às populações da “Ilha Dourada” uma nova escola básica e secundária, adequada às reais necessidades formativas de quem reside no Porto Santo. É uma promessa recorrente, e que se arrasta há mais de uma década, mas que até ao momento não conheceu qualquer concretização, a não ser anúncios e intenções, mas que não passa disso”, denuncia a CDU. A escola actualmente em exercício, diz, padece de problemas graves, como o facto de ter sido construída com materiais perigosos, como amianto.

Para este partido, trata-se de um problema que põe em causa o conceito de “Escola Pública”, de qualidade, gratuita e acessível a todos.Um aspecto enfatizado por Ricardo Lume, candidato da CDU, que diz que a escola “cada vez é mais onerosa para as famílias”.

“Este é um exemplo concreto do muito que ainda falta fazer para garantir direitos essenciais para todos os habitantes da Região.Por este e por outros motivos é que as populações e os trabalhadores do Porto Santo devem confiar na CDU como a única força capaz de reivindicar e lutar pelos seus direitos e pelas suas reivindicações”, exortam.