António Loja lança a 18 de Setembro o livro ‘O advogado de Roma’

AdvogadoO Presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), Paulo Cafôfo apresenta o novo romance de António Loja, “O Advogado de Roma”.

A sessão de lançamento, que contará com a participação de António Plácido, actor do Teatro Experimental do Funchal, terá lugar no próximo dia 18 de Setembro, sexta-feira, pelas 18:00 horas, na Sala de Sessões da Assembleia Municipal do Funchal, Praça do Município.

O livro conta a história de Júnio Graco, advogado, cidadão de firmes convicções republicanas, na tradição dos seus antepassados Tibério e Caio Graco, ambos sacrificados nas Guerras Sociais de que resultara uma Roma diferente, agora governada por imperadores que instauram uma governação sanguinária e ditatorial, estendendo-se a todos os territórios conquistados, que se alargam muito para além do Mediterrâneo (o Mare Nostrum).

Enquanto Imperador, Tibério decide eliminar Júnio Graco convidando-o a conduzir na Palestina uma inquirição aos actos governativos de Pôncio Pilatos, sobretudo a crucificação de Jesus Cristo, que se apresenta aos judeus como um novo Messias, propondo uma religião diferente que pode pôr em causa o domínio romano no estratégico Mediterrâneo Oriental.

O advogado aceita a missão, que se estende pela Palestina, Síria, Nabateia, Chipre e Egipto, locais onde a nova religião cristã cresce pela acção dos apóstolos.

Júnio Graco e o Imperador Tibério têm diferentes visões do mundo romano e do futuro. Entre o advogado idealista e o imperador ambicioso o choque é inevitável.

Quando Júnio apresenta a Tibério o relatório da sua missão, o imperador decide acusá-lo de alta traição mas Júnio, conhecedor das leis da Cidade Eterna que ainda subsistem, desafia-o para um julgamento feito pelo Senado, perante o povo romano, para o efeito convocado e reunido no Fórum.

O autor do Livro, António Loja é licenciado em Ciências Históricas e Filosóficas, e em Ciências Pedagógicas, pela Universidade de Coimbra.

Em 1966, é chamado pela terceira vez a prestar serviço militar obrigatório, tendo sido destacado para a então colónia da Guiné, no comando duma companhia de Infantaria, onde permaneceu dois anos.

Após o seu regresso, participou na acção política, candidatando-se numa lista de Oposição Democrática pelo círculo do Funchal, nas “eleições” de 1969.

Foi nomeado Presidente da Comissão Administrativa da Junta Geral do Funchal, após o 25 de Abril de 1974, cargo do qual se demitiu em 1975, na perspectiva de uma nomeação baseada nos resultados eleitorais.

Foi deputado à Assembleia da República, entre 1976 e 1979, e à Assembleia Regional da Madeira entre 1980 e 1984.

Foi professor do ensino secundário entre 1972 e 2000, data em que se aposentou, com interrupções decorrentes do exercício de cargos políticos.

Editou e dirigiu a publicação de duas revistas: Atlântico e Arquipélago.

Publicou duas obras de investigação histórica: A Luta do Poder contra a Maçonaria e Crónica de uma Revolução – A Madeira na Revolução Liberal (Colecção Funchal 500 anos).

Relatando a sua experiência na guerra colonial, publicou As Ausências de Deus.

Na ficção, tem publicado: Como um Rio Invisível; Regressos (2 volumes) e Às Cinco da Tarde.