CDS critica candidaturas que anunciam o que já está a ser feito

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Fotos CDS-PP.

O CDS-PP continua o seu programa de pré-campanha eleitoral, reunindo com diversos agentes da Região, mesmo com as forças sindicais.

O FN reproduz o comunicado do CDS-PP: “O regime de mobilidade dos funcionários da administração pública, o descongelamento das carreiras, a convergência das pensões e a reposição do subsídio de insularidade são algumas das principais preocupações do SINTAP – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública – transmitidas à candidatura do CDS/PP Madeira à Assembleia da República, em reunião realizada esta quinta-feira.

Com o cabeça-de-lista ausente no continente (José Manuel Rodrigues está a participar em Ofir na Escola de Quadros do CDS/PP, que decorre de hoje a domingo), foi Margarida Pocinho, segunda da lista, que resumiu as questões abordadas, salientando alguma convergência nas preocupações expressas pelo coordenador regional, Ricardo Freitas. “Principalmente na questão da reposição do subsídio de insularidade, o CDS/PP defende que o Governo Regional deve encontrar mecanismos para a sua reposição logo que termine a vigência do PAEF, por forma a abranger todos os trabalhadores, do público e do privado, pela via fiscal, através do IRS, porque a insularidade condiciona todos os madeirenses e não apenas os funcionários públicos. Foi com esse objectivo que o CDS/PP já apresentou no Parlamento uma proposta, que infelizmente o anterior PSD recusou, mas a posição do CDS/PP é esta e irá insistir nesta matéria”, declarou Margarida Pocinho, que se fez acompanhar de Diana Dinis, 5.ª na lista.

A candidata garantiu que os deputados do CDS/PP Madeira que venham a ser eleitos a 4 de outubro irão colocar em discussão no Parlamento nacional as preocupações do SINTAP, afirmou que, apesar de vivermos um tempo de campanha eleitoral, “não podemos prometer o que se não pode fazer”, pelo que disse estranhar que algumas candidaturas anunciem que vão devolver o subsídio de Natal quando esse dinheiro já está a ser pago em duodécimos. “É preciso algum cuidado, porque fazer promessas do que já está a ser feito ou prometer descida de impostos e aumento de salários, foi isso que nos levou à bancarrota”, alertou.