Miguel Albuquerque cumpriu, na noite de ontem, o ritual de assinalar a rentrée política do partido no Porto Santo perante uma multidão que encheu o Largo das Palmeiras. O discurso do líder foi já de campanha para as eleições nacionais legislativas, apelando ao voto no amigo Pedro Passos Coelho – coligado com Paulo Portas – porque compreende a Madeira e tem dado provas de resolver os problemas insulares.
Os discursos ficaram a cargo do líder do partido, da cabeça de lista a São Bento, Sara Madruga da Costa, e o deputado na Assembleia Legislativa, eleito pelo Porto Santo, Bernardo Caldeira.
O Largo das Palmeiras tornou-se pequeno para a multidão que acorreu ao centro da Ilha Dourada para seguir o regresso do PSD às lides políticas, após as férias. Madeirenses e visitantes escutaram de Albuquerque a promessa de que a Região vai apoiar os candidatos às eleições nacionais que têm mostrado interesse em ajudar a Madeira, ou seja, uma referência explícita à coligação PSD-CDS.
Na sua intervenção, muito aplaudida pelo público, Albuquerque apresentou nova data para a atribuição do subsídio ao passageiro nos transportes marítimos e aéreos. Ou seja, em vez do anunciado mês de setembro, para as tarifas aéreas, o líder social-democrata apontou para novembro.
Outra questão abordada por Albuquerque prende-se com o cumprimento de promessas feitas ao Porto Santo, que vai mesmo para a frente: subsídio remuneratório à dupla insularidade de 15% para quem trabalha na função pública, a EMIR para continuar o ano todo a assistir a Ilha Dourada e a tão ansiada construção da Escola Secundária.