Sara Madruga é o rosto da renovação do PSD/M na Assembleia da República

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Sara Madruga da Costa licenciou-se em Direito e é deputada na Assembleia Legislativa da Madeira.

Sara Madruga da Costa é o rosto da renovação do PSD/M à Assembleia da República. Advogada de profissão, foi surpreendida com o convite do presidente do partido para ser o rosto da renovação do partido em São Bento, ao liderar a lista do PSD pela Madeira nas próximas eleições legislativas nacionais. Para trás fica um longo ciclo de deputados históricos como Guilherme Silva e outros. Aceitou o desafio com sentido de missão. Ao Funchal Notícias afirma que “A Região necessita de uma nova credibilidade a nível nacional, uma nova relação coma República e de novos protagonistas na política”.

Funchal Notícias – Foi surpresa para si ser escolhida cabeça de lista às eleições nacionais pelo PSD/M? Como encara o desafio de suceder a nomes experientes do PSD como Guilherme Silva e Hugo Velosa?

Sara Madruga da Costa – Realmente foi uma surpresa para mim, o convite do presidente do partido para ser cabeça de lista às eleições legislativas nacionais. Encaro o desafio de suceder a nomes experientes do PSD Madeira, como o Dr. Guilherme Silva, o Dr. Hugo Velosa e o Dr. Correia de Jesus, com grande sentido de responsabilidade e sentido de missão e tendo sempre presente que darei o meu melhor pela defesa dos interesses e das causas dos Madeirenses e dos Porto-Santenses.

FN – Qual será a mais-valia da sua candidatura?

SMC – Nas últimas eleições legislativas regionais, a população da Madeira e do Porto – Santo, sufragou o programa e as ideias da “Renovação ” do PSD Madeira. Iniciou-se na Assembleia Legislativa Regional e no Governo Regional  um novo ciclo político e uma nova forma de fazer política, com novos protagonistas. Julgo que a “Renovação” deve alargar-se também à defesa dos interesses da Região na Assembleia da República.
A Região necessita de uma nova credibilidade a nível nacional e de um novo relacionamento com a República, assim com  de novos protagonistas, com uma forma diferente de pensar e agir. A renovação de ciclos políticos e de protagonistas são normais e fundamentais para o salutar funcionamento da democracia.
À semelhança da renovação da lista de candidatos do PSD Madeira que conta com uma média de idades de 36 anos, as listas de candidatos do PSD a nível nacional, também contam com uma grande renovação de pessoas e de idades.

FN – Quem é a Sara Madruga da Costa: como se define como pessoa, política e qual é o seu grande combate político?

SMC – Sou uma pessoa de causas e de valores, como advogada que sou, é natural a minha preocupação com a defesa dos direitos do Homem e com a necessidade do ser humano poder continuar a progredir e a ter melhores condições de vida, assim como uma melhor educação. A aposta na educação e no combate ao abandono escolar é fundamental para que possamos ter uma melhor sociedade, com um maior pensamento crítico. Continuo a ter dificuldade em lidar com situações de injustiça. Gosto muito de contactar com a população e perceber os seus problemas. Para mim a política só faz sentido se for direcionada para a resolução dos problemas da população.


sara-madruga-costaFN – O que seria para si um ótimo resultado nestas eleições?

SMC – A vitória do PSD Madeira e a continuação do projecto da Renovação para a Região, agora em termos da Assembleia da República.

FN- Indique os cinco principais pontos programáticos da sua candidatura.

SMC – Os principais pontos da minha candidatura e compromissos do PSD Madeira para as próximas Eleições Legislativas Nacionais são:

1)- definir, como prioridade, a construção de um novo Hospital para a Região;

2)- um novo Sistema Fiscal que contribua para a sustentabilidade financeira da Região;

3)- a revisão do Estatuto – Político Administrativo da Região, com vista a assegurar um novo regime de incompatibilidades e de impedimentos dos deputados, a limitação de mandatos do Presidente do Governo Regional e a redução do número de deputados da Assembleia Legislativa Regional;

4)- a defesa intransigente dos interesses e das causas dos Madeirenses e dos Porto-Santenses, independentemente de quem venha a governar a nível nacional;

5)- um mandato mais próximo da população e aproximar a população da Madeira e do Porto Santo à Assembleia da República.