Grécia sem acordo e atentados terroristas espalham o terror

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Turistas massacrados na Tunísia. Foto diarigital.

Esta sexta feira tem-se afirmado como um dia negro para o mundo. Inesperadamente, aconteceram três atentados, esta manhã, em pontos diferentes do globo, que já provocaram cerca de meia centena de mortos. Uma operação que se julga ser concertada. Mais uma vez, o mundo mostra a sua vulnerabilidade total perante o terrorismo e as atrocidades do Estado Islâmico.

Na Tunísia, os turistas voltam a ser vítimas de terroristas quando desfrutavam das suas férias neste país.Contam-se, para já, com 27 mortos. Ainda não foi reivindicado, mas há fortes indícios de que esteja ligado ao Istado islâmico. Dois atiradores dispararam em plena praia sobre turistas, deixando em estado de alarme toda a comunidade local e internacional. Terroristas vestidos qual turistas, na praia, de t-shirt e calção.

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O espaço do horror em Lyon. Foto Publico.

Noutro ponto, a França volta a ser martirizada pelos terroristas numa fábrica francesa, tendo um homem sido decapitado, e outros feridos. O autor do atentado estava referenciado em França desde 2008. Desta vez passou à ação e deixa um rasto de sangue, a sul de França, em Lyon. Além disso, deixou inscrições árabes da sua ação junto do cidadão do sexo masculino que decapitou.

Mas ainda não é tudo. No Kuwait, quando os xiistas oravam numa mesquita, em pleno Ramadão, eis que um bombista se fez explodir no interior do templo, assassinando 19 pessoas.

Tudo leva a crer que os três atentados tenham a marca dos terroristas do Estado Islâmico, podendo terem acontecido de forma concertada.

Tudo isto acontece num momento em que os líderes europeus estavam reunidos em Bruxelas, o que suscitou a crítica dos mesmos perante este genocídio.

A preocupação mundial é grande. Num momento em que o tema Grécia dominava as atenções – sem acordo ainda à vista e com grande apreensão mundial face a este impasse – eis que os terroristas fazem questão de gritar mais alto e mostram como sabem derramar sangue quando querem e onde querem.

Entretanto, prosseguem as musculadas negociações para encontrar um entendimento entre a Grécia e a União Europeia. Por um lado, o governo grego não quer levar para casa um acordo que massacre ainda mais o seu povo, já exausto de tanta austeridade, e por outro, uma UE a querer impor aos gregos medidas draconianas para poder libertar o dinheiro. Um problema que faz preocupar toda a zona euro, inclusive Portugal.