Eduardo Jesus apreensivo com fecho do Regency Palace

Eduardo Jesus

A Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura anunciou, esta quinta-feira, que encara com “grande apreensão” as notícias sobre o encerramento do Hotel Regency Palace.

Em comunicado, Eduardo Jesus entende “tratar-se de uma decisão altamente negativa para a imagem e para a notoriedade da Madeira”, colocando ainda em causa uma centena de profissionais que, “ao serviço do turismo madeirense, tudo fez para honrar o bom nome e a cultura turística que nos distingue no mercado”.

Recordando que procurou intervir, por diversas vezes, no estabelecimento de consensos e no encontro de uma solução que evitasse este desfecho, Eduardo Jesus garante que o Governo Regional, através da SRETC, “tudo fez, quer  junto das entidades bancárias credoras da empresa gestora, quer junto do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria da Madeira, dos delegados sindicais da unidade hoteleira e do administrador de insolvência, para evitar este encerramento, apelando à razoabilidade e alertando para os efeitos nefastos que tal decisão implicaria, tanto para os trabalhadores quanto para a imagem do destino”.

Existindo, na Região, unidades hoteleiras que atravessam processos semelhantes e que se mantêm, todavia, abertas, o executivo regional lamenta que as entidades bancárias envolvidas não tenham conseguido convergir em prol do interesse comum, optando pela via da recuperação deste empreendimento.

O hotel Madeira Regency Palace viu o seu destino traçado esta quarta-feira, a partir do momento em que as principais entidades credoras, o Novo Banco e o BCP, recusaram qualquer programa de recuperação, optando pelo encerramento. Neste processo, 110 trabalhadores ficam sem posto de trabalho, o que terá impacto visível nos números do desemprego a curto prazo.

Recorde-se que o Regency Palace tem um passivo de 15 milhões de euros junto do BCP e de quase 10 milhões para com o Novo Banco.