Madeira lidera na taxa de ocupação hoteleira, RevPar e estada média

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Os hoteleiros ganham folga em tempo de crise. Fotos NetMadeira.

Sílvia Ornelas (texto)

A Madeira foi, em março de 2015, a região do país com maior taxa de ocupação hoteleira, tendo também registado o rendimento médio por quarto (RevPar) e a estada média mais elevados. Foi, contudo, uma das regiões que menos cresceu nas dormidas.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da Direcção Regional de Estatística (DREM), publicados hoje, no mês em questão, a taxa líquida de ocupação por cama foi de 60,8, o que representa um acréscimo de 2,9 por cento relativamente a março de 2014.

A média nacional situou-se nos 35,1 por cento, sendo Lisboa a região com a segunda taxa mais elevada, 45,8 por cento.

Ao nível da estada média, é também na Madeira que os turistas permanecem mais dias, 5,33, sendo a taxa média nacional de 2,67. Ainda assim, verificou-se um decréscimo de 0,8 comparativamente ao mês homólogo do ano passado.

Já o RevPar situou-se nos 40,1 euros, mais 6,2 euros do que em março de 2014. A média nacional foi de 23,9 euros.

No que se refere aos proveitos, os totais ascenderam aos 25,7 milhões, mais 12,4 por cento do que em 2014, e os de aposento a 16,5 milhões, mais 15,6 por cento que no ano passado.

Relativamente às dormidas, a Madeira e o Alentejo foram as regiões que menos cresceram, registando uma taxa de variação homóloga de 6,3 por cento. A nossa região foi mesmo a única a sofrer decréscimo nas dormidas de residentes, menos 6,1 por cento do que em março de 2014.

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Os cartazes turísticos como a Festa da Flor e outros enchem os hotéis.

No mês em questão, o total de dormidas chegou aos 516,7 mil, com um valor acumulado de um milhão e 313 mil, desde janeiro.

Por mercados, a Alemanha liderou, com uma fatia de 31 por cento, seguido do Reino Unido com 24 por cento, Portugal com 7,3 por cento e França com 5,3 por cento.

As variações estimadas para os mercados britânico e alemão foram de aumentos de  22,1% e 10,0% respetivamente, enquanto França e Portugal apresentaram reduções de 22,7% e 6,1%.