Soprarão novos ventos de democracia na Assembleia Regional, nesta nova legislatura? Pelo menos, foi isso que deu a entender Tranquada Gomes, num curto discurso de tomada de posse esta manhã, uma vez que viu votada e aprovada a sua instituição como presidente do parlamento regional.

Segundo declarou, esta legislatura que agora começa marca uma nova etapa na vida política, que a todos convoca, na diversidade de opiniões e ideias.

Numa sessão marcada pela tranquilidade e pela observância das regras protocolares, o recém-empossado presidente disse que há que haver convergência de atitudes democráticas, tendo em vista o superior interesse da Região.

O debate político, declarou, estará centrado na Assembleia, que tem de assumir “a sua tarefa fiscalizadora do Governo”, como primeiro órgão da Autonomia.

Sem tal efectivamente se verificar, arriscamos dizê-lo, marcará uma inversão de toda uma época em que o parlamento regional esteve, de facto, subordinado à prepotência governamental,

Tranquada anunciou ainda uma nova era de maior abertura parlamentar à comunicação social, e saudou os jornalistas pelo papel que desempenham, desejando-lhes um trabalho profícuo na cobertura das sessões e demais labores parlamentares.

O decorrer dos trabalhos em tranquildade e elevação, referiu, prosseguirá com normalidade, não se encontrando refém de qualquer revisão do regimento.

Tranquada saudou ainda os cidadãos, as entidades civis, militares e religiosas, e os funcionários da Assembleia, com os quais conta para o bom funcionamento da mesma nos próximos anos.