Novo secretário da educação muda os cinco diretores regionais

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Jorge Carvalho leva nova equipa de diretores regionais para a educação.

Hoje, a partir das 18 horas, Miguel Albuquerque dá conhecimento à comissão política do PSD/M o novo elenco governativo da era pós-Jardim. Até o horário das reuniões da comissão política do partido mudam de ritmo; Jardim preferia fazer estes encontros na rua dos Netos a partir das 21 horas e as conclusões eram divulgadas noite dentro; Albuquerque reúne sempre a partir das 18 horas, logo após o fecho do expediente da função pública, para que as conclusões sejam anunciadas a horas decentes.

O Funchal Notícias apurou que a apresentação da nova estrutura governativa não oferece, à partida, resistências dos membros da comissão política, embora ainda não se saiba bem o lugar destinado ao número dois da lista de Albuquerque, Adolfo Brazão. Para muitos, manter-se-á pela Assembleia como deputado, quando chegou a ser um dos nomes inicialmente pensados para o governo.

O Funchal Notícias também apurou que o novo secretário regional da educação vai manter as atuais cinco direções regionais por si tuteladas. Mas Jorge Carvalho vai mesmo mudar o nome de todos os diretores regionais para indicar pessoas da sua confiança. Outro dado seguro é que não há lugar a subsecretarias na educação. Os nomes dos novos diretores regionais já são comentados mas o secretário prefere reunir primeiro com todos antes dos nomes serem oficialmente divulgados, após a tomada de posse.

Sérgio Marques é também outro dos secretários que terá a seu cargo  uma secretaria que é uma espécie de relações externas do governo, já que congrega assuntos europeus, parlamentares e obras públicas.

Como já foi divulgado, Pedro Calado deixou de ser o nome inicialmente indicado para as funções de secretário das finanças, lugar confiado a Rui Gonçalves, ex-técnico do secretário cessante, Ventura Garcês. Esta mudança de última hora tem gerado especulação, alimentada pelo silêncio do presidente do governo. Alguns argumentam que Pedro Calado, apesar da experiência autárquica e empresarial na privada, não domina as regras da elaboração dos orçamentos, para além de disputas internas com alguns secretários.

A posse do governo já está agendada para 20 de abril.