JPP avisa que alianças pós-eleitorais só com o povo

 

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A JPP tem quadros e ideias para a Madeira, defende Élvio Sousa. Mas não atua por calculismo.

Ninguém acreditava que a JPP passasse de movimento de cidadãos a partido político. Depois disso, conseguiu apanhar o comboio para disputar estas eleições legislativas. Mais surpresa ainda. Mas os candidatos Juntos pelo Povo têm feito história em Santa Cruz e querem ir mais longe.

O cabeça de lista explica ao Funchal Notícias que optaram por “uma campanha simples, de proximidade, com ligação rosto a rosto, cara a cara”.
O tempo tem sido o principal adversário. Élvio Sousa explica que, logo após a luz verde obtida pelo Tribunal Constitucional para se assumirem como partido a disputar o próximo sufrágio, o tempo era escasso.”Todavia, estamos preparados para seguir a missão inicialmente delineada: representar um alternativa governativa ao PSD”.
 A campanha modesta e discreta, virada para os contactos com os eleitores vai continuar até esta sexta feira. “Basicamente, aprofundar o trabalho no terreno. A maioria dos cidadãos já decidiu, e tem sido uma “escola” o diálogo com os cidadãos. O nosso modelo tem sido bem recebido, na generalidade, pelos cidadãos”, esclarece o líder.
O olhar sobre as sondagens é relativizado. Juntos Pelo Povo consideram que “sondagens, só a 29 de Março”. Élvio Sousa alerta: “É um mecanismo de aproximar o futuro, como qualquer ser humano o deseja. Sou mais céptico, e confio na presença física. É preciso combater a abstenção”.

Um dos comentários que têm corrido nestes dias prende-se com a possibilidade de o PSD, no caso de não obter a maioria absoluta, efetuar uma aliança não com o CDS mas com a JPP. Confrontado com tal hipótese, Élvio Sousa é categórico:”Estamos preparados para todos os cenários e temos quadros e candidatos com elevada capacidade de trabalho. Não existem calculismos antecipados, tal como a nossa intenção residirá única e exclusivamente no respeito e na confiança dos cidadãos. Alianças, pré ou pós e-eleitorais, apenas com o povo. Representamos uma nova forma de estar, que não se assume pelo calculismo, mas pelos valores do momento