CDS quer isenção do IMI e IMT na compra da primeira casa

O presidente do CDS-PP Madeira e cabeça-de-lista da candidatura centrista às Eleições Legislativas Regionais de 26 de Maio defende uma política integrada de habitação.

José Manuel Rodrigues diz que é preciso construir habitação social para os mais carenciados, habitação a custos controlados para aqueles que já podem adquirir uma casa, ceder terrenos às cooperativas para que possam construir e vender as casas aos seus sócios; e actuar na área fiscal, “pois nós temos uma carga fiscal elevadíssima sobre a construção e a venda de habitações na Madeira”.

O CDS propõe que, na compra da primeira habitação, o cidadão esteja isento do IMT e do IMI, desde que contraia crédito bancário. Para os jovens, deve ser reintroduzido o crédito bonificado jovem e, para as famílias, dedução dos juros do crédito da habitação na coleta do IRS.

José Manuel Rodrigues considera, também, que não podemos travar o mercado imobiliário, nem impedir que os estrangeiros venham comprar casas na Madeira porque isso é riqueza que entra na Região.

“Sabe-se que o governo está a fazer 600 apartamentos no âmbito do PRR, a exemplo do que o país está a fazer com verbas da União Europeia. Mas, o que o CDS gostava de ver era o governo disponibilizar mais terrenos e em melhores condições para que as cooperativas fizessem mais casas. O CDS gostaria de ver, também, o Estado e a Região Autónoma da Madeira a desagravar fiscalmente os preços para a construção de habitação e os preços da compra de habitação”, diz Rodrigues.

O centrista termina com uma constatação: “Por cada habitação que é construída e é vendida, quem compra paga 50% de impostos. Assim, nunca resolveremos o problema da habitação na Madeira”.