Albuquerque entregou medalhas a Polícias florestais

O presidente do Governo Regional da Madeira entregou hoje a distinção da Medalha de Comportamento Exemplar a 6 elementos da Polícia Florestal, 3 Mestres Florestais Principais e 3 Mestres Florestais: Mestre Florestal Principal David José Santos Rodrigues; Mestre Florestal Principal Dino Edgar Garcês Costa; Mestre Florestal Principal Samuel Figueira Silva; Mestre Florestal Luis Filipe Marques Mendes; Mestre Florestal Filipe Miguel Carvalho Gouveia; Mestre Florestal Fábio David Vasconcelos Rodrigues.

O Corpo de Polícia Florestal da Região Autónoma da Madeira, sob tutela do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), prevê nos seus estatutos que os elementos que atinjam 15 anos de serviço efectivo na carreira sem terem sido objeto de nenhuma sanção disciplinar lhes possa ser atribuída a Medalha por Comportamento Exemplar.

O Corpo de Polícia Florestal é composto no momento por 82 elementos e goza de competências próprias na área das Florestas e da Conservação da Natureza, refere uma nota governamental.

O CPF surge em 1913, em consequência do movimento reformador, proveniente da instauração da República em 1910 e que criou o “Regulamento do Serviço de Polícia Rural e Florestal no Arquipélago da Madeira, um regulamento autónomo e diferente do aplicado no restante território do país, visando corresponder às especificidades desta Região, principalmente da sua orografia e coberto florestal.

Sendo a RAM possuidora de um património florestal de elevado valor biogenético e científico, possuindo a Floresta Laurissilva que ostenta, entre outros, o galardão de Património Mundial Natural da UNESCO, a sua proteção, manutenção e expansão são imperativos, onde assume particular relevância a atividade desenvolvida pelo CPF. Esta atividade é desenvolvida em três vertentes distintas; uma enquanto Órgão de Polícia Criminal, através de uma ação de policiamento, fiscalização e investigação no âmbito da legislação Florestal e Penal; outra enquanto Agente de Proteção Civil, no âmbito do socorro e na vigilância e colaboração ao combate de incêndios rurais/florestais; e por fim, como técnicos do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM (IFCN), através do acompanhamento de actividades técnico-científicas no campo, como são exemplo a recolha de informação e o apoio à investigação de âmbito florestal, conclui o comunicado enviado às Redacções.